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isabela o., 19 anos. desconstrução e estranhamento.

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idéias desconexas e falta de coerência.

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• Wednesday, August 22, 2007

eu não quero ser uma formiga. acho que nunca quis. seguir padrões e ser igual à todo mundo nunca foi o meu forte. na minha infância eu bem que tentei ser aceita por essa parte medíocre da sociedade, mas nunca me incomodei tanto em estar alheia ao tipo de coisa que as outras pessoas julgam ser realmente importante. eu não quero ser mais um produto gerado por um mundo que distorce a minha vida e suga a liberdade que eu tenho de pensar e ser o que eu quiser. não sou especial e nem almejo ser. me contento com os sorrisos e com as pequenas coisas que o resto do universo costuma ignorar. sou dependente de um número pequeno de coisas. na verdade, pessoas. me limito àqueles que me fazem realmente sentir. rodeada por pessoas tão ocas, às vezes eu me sinto tão... feliz e sortuda por conhecer cada sorriso, cheiro, topo de cabeça, mão. creio que me perder em pensamentos desconexos e ser apenas um rosto sem significado entre outros tantos... não me seja tão mal. estou feliz em ser o que eu sou, por mais pequeno e imperfeito.

i'm safer on an airplane @ copeland

por zz; às 3:46 PM • 1 comment(s).

• Friday, August 10, 2007

você diz olá e eu respondo sem realmente pensar no que estou falando. existe uma certa tensão entre nós. algo que não quer ser pronunciado e que talvez não precise. são coisas que eu guardo apenas pra mim. você parece feliz, mas eu só consigo enxergar o que está errado. entre os sorrisos e os silêncios incômodos no ônibus eu me ocupo em te olhar ou imaginar que você está ali. eu não me importaria se você chorasse ou gritasse... você poderia se perder um pouco, eu não iria ligar. eu continuaria aqui, parada, ocupando meu lugar no universo, esperando e sorrindo. só basta me dar um pouquinho do que você sente. bom ou ruim, eu quero uma parte. porque não importa o que digam... um dia vamos morrer e nada disso fará sentido, apenas o que sentimos. não o que fazemos, vemos, dizemos, ouvimos, queremos... só o que sentimos, apenas isso. porque essa é a essência de tudo: sentir. e nem sempre o sentimento é explicável. às vezes as palavras simplesmente não traduzem aquilo que sentimos. eu não sei se dizer que meu estômago se contorce ao te ver sorrindo... faz jus ao que eu realmente sinto, porque eu nem ao menos sei o que sinto. talvez eu não sinta nada. nada.

the rat @ the walkmen

por zz; às 9:12 PM • 0 comment(s).